Ao escrever “A Princesa Que Usa Óculos”, Alexandre, de sete anos,
mostrou que até os personagens de contos de fadas podem ser diferentes.
O mundo de contos de fadas, com princesas, carruagens e muita
fantasia, faz parte dos sonhos de infância da maioria das meninas. Em
suas brincadeiras, se imaginam usando os elegantes vestidos das
histórias, além de sonhar com príncipes e o tão esperado “final feliz”.
Porém, o que acontece quando a criança não se reconhece nesses tipos de
personagens, idealizados para serem perfeitos?
Foi exatamente
assim que se sentiu a pequena Rafaela, de cinco anos. Com seis graus de
hipermetropia, ela se sentia deslocada e fora dos padrões, já que não
havia nenhuma princesa com óculos nas histórias encantadas que conhecia.
Por conta disso, ela ignorava o uso do acessório e nem os pais, nem
ninguém conseguia convencê-la a gostar de usar os tão necessários
óculos.
Preocupado com a situação, o irmão Alexandre, de sete
anos, resolveu entrar em cena e ajudar. Com carinho, criatividade e
algumas folhas de papel, começou a escrever e ilustrar um livro para
motivar a irmã a se sentir melhor com os óculos na escola. Do trabalho
do pequeno autor, nasceu “A Princesa Que Usa Óculos”; que narra a vida
de Rafaela em um mundo de conto de fadas. A ideia era que ela se
identificasse e percebesse que até as personagens que ela tanto ama
poderiam ser diferentes.
E o ato de carinho deu certo: a história
fez a pequena Rafa mudar de ideia. Ao ler o livrinho, ela se sentiu
feliz e muito mais confiante por ser a protagonista. Afinal, no enredo, a
princesa consegue fazer tudo da melhor forma quando está usando óculos.
Os bons exemplos não pararam por aí: até o príncipe foi além de sua
valentia e aprendeu a pedir “por favor” e falar “obrigado”.
Com 16
páginas, a obra chamou a atenção de uma editora, que decidiu publicar o
livro comercialmente. Agora, o carinho e a sensibilidade de Alexandre
ajudarão outras crianças que usam óculos a aprender mais sobre as
diferenças.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Movimento Pestalozziano
O movimento Pestalozziano teve início no Brasil, quando da Fundação do Instituto Pestalozzi, em 26 de outubro de 1926,
na cidade de Porto Alegre (RS) e, posteriormente, transferido para
Canoas (RS), tendo como objetivo "prestar serviços em educação especial e
atendimento clínico à comunidade, contribuindo para melhorar a
qualidade de vida do ser humano, promovendo sua integração social"!
(Guarino, 2005)
Lei nº 12.054, de 09/10/2009, instituiu o dia 26/10 como o
Lei nº 12.054, de 09/10/2009, instituiu o dia 26/10 como o
DIA DO MOVIMENTO PESTALOZZIANO NO BRASIL.
Deficiente é aquele que não consegue
modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da
sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de foma, de miséria, e
só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo
de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir
seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: Miseráveis são todos que não conseguem falar de Deus.
(Mário Quintana)
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
“Escolas continuam especiais no Paraná"
TEXTO DO GOVERNO DO PARANÁ
“Escolas continuam especiais no Paraná
Publicado em 13/10/2013 | BETO RICHA
Não
sei o porquê do impasse criado ou da resistência de parlamentares
petistas em não reconsiderar o projeto do senador José Pimentel (PT-CE)
que obriga o atendimento de alunos com deficiências na escola pública
tradicional, e que está na Comissão de Justiça do Senado.
No
nosso estado, tudo foi resolvido de forma mais simples e mais humana:
as escolas especiais passaram a integrar a rede estadual de ensino,
recebendo a mesma atenção das escolas públicas, os mesmos programas
educacionais e os mesmos recursos financeiros do governo.
A
medida que está sendo proposta pelo governo federal, além de descabida e
desumana, compromete o serviço de qualidade feito pelas Apaes. No
Paraná, temos 415 escolas e instituições de educação especial, a maioria
Apaes, que atendem, com extrema dedicação e qualidade, a mais de 42 mil
alunos de várias idades com algum tipo de deficiência. Com o programa
“Todos pela Educação”, que lançamos no início deste ano e que foi
pioneiro no país, as escolas especiais têm a garantia do pagamento de
professores, da construção e manutenção dos prédios, mobiliário,
transporte, alimentação escolar e do pagamento de despesas com energia e
água. Até o fim deste ano, serão R$ 436 milhões em recursos destinados
para a educação especial.
Nada
mais justo. Afinal, sempre primamos em eliminar qualquer tipo de
discriminação. Tudo o que é destinado à pessoa sem deficiência também
deve ser destinado à pessoa com deficiência. Tudo o que vai para a
escola tradicional do estado tem de ir para as escolas especiais, sem
criar constrangimentos. Trouxemos as entidades de ensino especial para
dentro das ações do estado. Ou seja, a rede pública incorporou a
educação especial, respeitando as suas características.
Temos
a clareza da possibilidade de convivência do sistema inclusivo com a
manutenção das escolas especiais. Por isso, a Resolução 3.600/2011,
agora oficializada, autoriza a alteração do nome das escolas de educação
especial para escolas de educação básica, na modalidade de Educação
Especial. Todas as escolas mantidas pelas Apaes e coirmãs passaram a ser
escolas de educação básica na modalidade de educação especial, podendo
oferecer, além de educação infantil e ensino fundamental, a educação de
jovens e adultos e educação profissional.
Reafirmo
que não sou e nunca fui contra a educação inclusiva. Porém, é preciso
ressalvar que a Constituição Federal previu, em seu artigo 208, inciso
III, a garantia de “atendimento educacional especializado aos portadores
de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino” e não, como
querem alguns, exclusivamente na rede regular de ensino.
Para
resumir e acabar com os impasses no Senado é fundamental que seja
restabelecida a redação anteriormente aprovada na Câmara dos Deputados:
universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar
aos(às) alunos(as) com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente
na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional
especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou
serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas
complementar e suplementar, em escolas ou serviços especializados,
públicos ou conveniados.
Nós, no Paraná, fomos além do que corretamente está proposto e que, aliás, já era reconhecido pela Constituição.
Beto Richa é governador do Paraná.”
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